quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Um conto do meu próximo livro - "Beatriz e o espelho mágico", na voz de Luis Gaspar, dedicado aos meus jogadores

Desejo a todos um óptimo Natal e que o próximo ano traga muitas alegrias desportivas e escolares a todos.
São os votos do vosso treinador/escritor, José Torres
Link: http://www.estudioraposa.com/index.php/19/12/2007/076-jose-torres/

Classificação de Infantis B - 7ª Jornada

1º Esc. F. Pires 19
2ºBragafut 16
3ºFintas 15
4ºPalmeiras 15
5ºPrado 12
6ºCeleirós 10
7ºAveleda 9
8ºSporting Braga 9
9ºVilaverdense 6
10ºLacatoni 6
11ºMerelinense 4
12ºTerras Bouro 2
13ºB. Misericórdia 0

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Merelinense 4 - Vilaverdense 2 (Infantis B)

O jogo do passado sábado foi muito ingrato para nós. Um campo péssimo, esburacado e muito pequeno para aquilo que estamos habituados.
Começamos mal e parte da culpa foi do treinador, que não escalou a equipa certa para as condições do jogo e do adversário.
Ao intervalo rectificamos posições e jogadores e chegamos facilmente ao empate (2-2). Porém, um certo azar e alguma debilidade psicológica nossa e permitimos que o adversário fizesse o 3-2, na jogada imediata.
Depois foi o desânimo e o 4-2, que fechou o resultado.
É tempo agora de reflectir sobre o que se passou e preparar o próximo embate, que só vai acontecer na segunda semana de Janeiro.
Tempo de Natal e de Alegria, que tristezas não pagam dividas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Classificação de Infantis - Série C - 6ª Jornada

Bragafut-16
Esc. F. Pires-16
Palmeiras-12
Prado-12
Fintas-12
Celeirós-10
Aveleda-6
Sporting Braga-6
9º Vilaverdense-6
10º
Lacatoni-6
11º Terras Bouro-2
12º Merelinense-1
13º B. Misericórdia-0

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Festa de Natal da PROVIVER


É já no próximo sábado que a PROVIVER organiza a Festa de Natal da Escola de Natação.
Durante a tarde estão marcadas diversas actividades no Complexo de Lazer.
À noite, no restaurante Praia Verde, na Praia da Malheira, encontram-se os colaboradores, funcionários e professores para o Jantar de Natal, com prometida animação e distribuição de prendas.
Gostaria em meu nome, de desejar a todos os atletas, colegas, directores do Vilaverdense, funcionários e responsáveis da Proviver, um feliz Natal, cheio de amor, paz, e a inspiração e o trabalho necessários para fazer do desporto uma verdadeira escola de cidadania.
São os votos deste vosso amigo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Um Blog para todos.

Quando criei este Blog, a ideia foi motivar os meus alunos, dando-lhes ao mesmo tempo um instrumento capaz de sedimentar a sua ligação ao clube, fazendo se possível a convergência entre todos os envolvidos no processo de formação dos nossos jovens atletas: Alunos, pais, directores e treinador.
O seu aparente sucesso junto dos jovens, leva-me a subir a fasquia da responsabilidade e abrangência, envolvendo nesta página todos os restantes escalões da formação do Vilaverdense sob a alçada da Empresa Municipal de Desporto - Proviver.
Dos Minis aos Infantis, procurarei aqui, se me ajudarem os promotores e os atletas, fazer eco do trabalho desenvolvido, dos resultados e classificações dos jogos, do dia-a-dia das suas vivências.
Estão por isso todos convidados a participar neste projecto, enviando textos, fotos e todo o material que pensem apropriado. Os trabalhos escolares e outros da esfera da vida de cada atleta fora do clube são também muito bemvindos.
Colaborem, a vossa ajuda é fundamental.
Os trabalhos podem ser entregues em formato digital ao gestor deste blog, nos treinos de Terça e Quinta-feira, ou ser enviados através do mail:
Obrigado

domingo, 9 de dezembro de 2007

Vilaverdense - 6 - Lacatoni - 1

Realizamos neste jogo uma óptima partida.
Fizemos boas trocas de bola, defendendo bem e atacando em bloco, fazendo subir a defesa.
A distância entre os sectores encurtou, graças a uma forte entre-ajuda e concentração.
O Duarte foi o homem do jogo. Marcou uma mão cheia de golos e ainda podia ter utilizado a outra...
Parabéns a todos, ganhamos neste jogo a confiança de que precisavamos para abordar os próximos compromissos.
Um abraço do mister José.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Classificação de Infantis após 5 jornadas

Bragafut -13
Esc. F. Pires -13
Celeirós -10
Palmeiras -9
Prado -9
Fintas -9
Aveleda -6
Sporting Braga -6
Lacatoni -6
10º Vilaverdense -3
11º
Terras Bouro -2
12º Merelinense -1
13º B. Misericórdia -0

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Uma equipa - Um grupo de amigos

(Foto: Vitor Parente)
Em cima, da esquerda para a direita: José Torres (treinador), Paulinho,Vitor Afonso, Zeca, Abel, Néné, Monteiro e Duarte

Em baixo, pela mesma ordem: Andre (cap), Bruno Morais, Vitor Fonseca, Ricardo e Joel

domingo, 2 de dezembro de 2007

Celeirós 6 - Vilaverdense 3


Perdemos o jogo de sábado passado. Jogamos com vontade, mas não chegou para verncermos.

Vi uma equipa unida e lutadora. Houve garra e fizemos muitas coisas boas nesse jogo.

O campo estava pesado, os defesas eram fortes, mas foi forte também a nossa entrega.

Um só reparo: Ainda faltavam uns bons minutos para terminar e deixamo-nos ir abaixo, como se tivessemos deixado de acreditar na possibilidade de fazermos dois golos e, pelo menos empatar o jogo.

Até ao apito final devemos sempre pensar que é possível

Que é possivel fazer mais e melhor.

Assim o faremos no próximo sábado, estou certo.

Triste pelo Ricardo

Ainda te lembras quando estavamos os dois noutro clube? O chapéu para trás fica-te bem...
Estou triste por ti Ricardo.

A mesma tristeza que se soltou nos teus olhos, porque o Mister não te deu uma oportunidade no jogo. A oportunidade de o sonho que trazes dentro de ti e o amor ao futebol, rolarem livres naquele sábado de chuva.

A partida era difícil sabes...

Pensei eu que num campo tão pesado, com defesas tão fortes, a tua tarefa seria inglória e pouco proveitosa para a equipa, mas enganei-me ...

Enganei-me de pensar demais. Enganei-me por ser competitivo, cego porque não vi.

Não vi um rapaz cheio de talento, a contar cada minuto em falta para participar no jogo.

Perdemos, mas sabes o que me deixa triste?

A tua tristeza que cego não vi.

Desculpa-me. És capaz?

Um abraço pequeno-grande Ricardo, coração de Leão.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A crescer todos os dias

Amanhã é dia de jogo, ontem foi dia de treino.
A viagem não é longa, tem paragem marcada para os lados de Celeirós.
Ontem como hoje, junta-nos o amor ao futebol, a vontade de crescer...
O mister falou convosco ontem. Falou do espírito de grupo, da amizade, como condição para o sucesso.
Hoje, reflectindo no que disse, sentiu-se um homem melhor, crescendo com cada um, por todos os dias que passarmos juntos.
Amanhã venceremos se formos iguais ao melhor que cada um tem dentro de si.
Um abraço do Mister José

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Campeonato da A.F.Braga - Infantis - Série C

Bragafut - 10
Fernando Pires -10
Prado - 9
Fintas - 9
Celeirós - 7
Palmeiras - 6
Sporting Braga - 6
Aveleda - 3
9º Vilaverdense - 3
10º
Lacatoni - 3
11º
Terras Bouro - 2
12º
Merelinense - 1
13º
B. Misericórdia - 0

Resultados dos primeiros jogos

1ª Jornada
Prado 4 - Vilaverdense F.C. -2

2ª Jornada
Vilaverdense F.C. 3 - Sporting de Braga 7

3ª Jornada
Bragafut 12 - Vilaverdense F.C. 1

4ª Jornada - 24-11-07
Vilaverdense F.C. 6 - Terras de Bouro 2

5ª Jornada - 01-12-07
Celeirós 6 - Vilaverdense 3

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Futebol no canto do olho


Ao pensarmos o treino de futebol de jovens devemos ter sempre presente de que este é o melhor “laboratório”para o processo de ensino/aprendizagem.
Um laboratório que não precisa de grandes materiais, basta muitas vezes ter à disposição umas quantas bolas de futebol e uns cones sinalizadores para se atingirem objectivos elevados. No entanto, devemos distinguir aspectos de técnica individual, nomeadamente todos aqueles que se prendem com o desenvolvimento de capacidades coordenativas e condicionais, dos aspectos mais globais, tais como sentido posicional e táctico, contenção, desmarcação ofensiva ou recuperação defensiva.
Grosso modo, também o método de ensino será predominantemente analítico para as abordagens individuais, expressas na técnica de passe/recepção, remate com ambos os pés ou de cabeça, simulação ou finta e, global nos aspectos que envolvem cooperação e inter-ajuda, ou seja, jogo de equipa.
Nos dias de hoje, em que o futebol atingiu um estatuto de fenómeno global à escala planetária, cuja importância transcende as características de mero jogo para se fundir com aspectos mais complexos; culturais, económicos, sociais. Na era da informação e da tecnologia; não faltam abordagens, métodos, análises e estatísticas, que conferem a este jogo aparentemente simples, um carácter transdisciplinar, apoiado nas várias ciências sociais e exactas, como se o futebol aspirasse a ser ele próprio uma ciência.
É certo que hoje qualquer técnico bem formado e informado não dispensa o contributo da estatística e está inserido num processo de constante formação e actualização; de métodos de trabalho, de uso das “novas tecnologias”, para atingir patamares de excelência cujas fronteiras se diluem dia após dia na miragem quase utópica da perfeição. Porém o futebol tem na sua génese, na sua dinâmica, razões que a própria razão desconhece.
O jogador de futebol não é uma máquina programável capaz de escolher a solução óptima, a opção correcta numa velocidade robótica. Antes de mais ele é um Homem, que como todos os outros é feito de virtudes e defeitos, de sentimentos e de emoções.
Porque não é uma máquina, tornou-se comum os clubes de uma certa dimensão rodearem-se de psicólogos do desporto capazes de auxiliarem o atleta a superar uma série de problemas, hoje em dia muito comuns na profissão de futebolista, sejam a ansiedade, o stress, a incapacidade de lidar com o sucesso ou os problemas resultantes do facto de serem em muitos casos principescamente pagos e não saberem conviver da melhor forma com essa realidade.
Também no treino de jovens atletas a figura do psicólogo tem o seu lugar nos clubes ou escolas de nomeada, apoiando os jovens na construção de uma personalidade, na superação de dificuldades escolares e outros problemas do crescimento harmonioso e saudável.
O problema põe-se relativamente ao grosso número daqueles que não tendo no seu seio esta figura, muito menos técnicos competentes e bem formados, capazes de compreender, apoiar incondicionalmente e motivar os jovens atletas, prestam um mau serviço ao desporto, diria mais, correm o sério risco de traumatizar de forma irreversível os jovens, quando usam de linguagem imprópria, senão mesmo o palavrão ou a violência física como prática mais ou menos comum.
Não raras vezes presenciei episódios deste tipo, nomeadamente em competição e não menos vezes me interroguei sobre o efeito perverso desta prática na formação moral dos jovens.
Numa época em que a violência paira no desporto e fora dele como um virús, como uma praga sem solução à vista, é urgente inverter a ordem das coisas. Os jovens serão sempre o garante de um futuro melhor se neles depositarmos a confiança e os instrumentos capazes de lhes garantirem autonomia, formação pela autonomia e em liberdade. Não uma liberdade que se construa na arbitrariedade, mas uma liberdade responsável
Aos pais compete uma fatia importante desta responsabilidade. Na escola e fora dela, no desporto e na vida.
Como professor, sou muitas vezes confrontado com situações de pobreza e dói-me essa pobreza material, que muitas vezes inviabiliza as aprendizagens, mas dói-me ainda mais a pobreza intelectual, o desinteresse pela formação ética e moral dos seus filhos, colocando os pais muitas vezes na escola o ónus da responsabilidade, porque é mais fácil e cómodo atirar a culpa aos educadores, “sacudindo a água do capote”, como diz o povo.
No futebol jovem de competição, deverá interessar ao formador o desenvolvimento das capacidades dos atletas, o sentido colectivo, a solidariedade e a inter-ajuda, muito mais que os resultados e, não digo que estes não sejam importantes, são importantes na medida em que são o prémio justo do esforço, a recompensa de horas e horas de treino, o placebo que nos faz sentir a todos os envolvidos mais próximos da cura.
E a cura é sentirmo-nos vivos…